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Conab aponta que batata, banana, laranja e melancia estão mais baratas

 Conab aponta que batata, banana, laranja e melancia estão mais baratas

Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta segunda-feira (20) que os preços de produtos como batata, banana, laranja e melancia estão mais baratos nas centrais de abastecimento do país (Ceasas).

Segundo o 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), o preço da batata caiu pelo segundo mês consecutivo em comparação com março e abril, apesar da menor oferta. A Conab atribui essa queda à diminuição da demanda, com a maior redução observada em Santa Catarina, onde os preços caíram 25,1%. No entanto, a Conab alerta que essa tendência pode não continuar em maio devido à entressafra.

A banana também registrou queda de preços devido ao aumento da oferta, especialmente da variedade nanica do Vale do Ribeira, norte de Minas Gerais e norte de Santa Catarina. Espera-se que os preços caiam ainda mais em junho com a chegada de uma boa safra.

Para laranja e melancia, a redução de preços está ligada à menor demanda durante os dias frios. Em contraste, outras frutas e hortaliças, como alface e cenoura, ficaram mais caras devido a condições climáticas adversas.

Outras alterações de preços

Os preços da cebola aumentaram desde outubro passado, exceto em janeiro. A descentralização da oferta com o término da safra em Santa Catarina deve levar à queda de preços. O tomate, apesar do aumento na quantidade enviada aos atacados, não teve redução de preços devido à entressafra.

Além disso, houve alta nos preços da maçã e do mamão, devido ao menor volume colhido e às chuvas que afetaram os pomares. A Conab também apresentou um balanço de comercialização em 2023, com 17,4 milhões de toneladas de produtos hortigranjeiros movimentados, totalizando R$66,7 bilhões, um aumento de 4,73% em quantidade e 9,6% em valor comparado a 2022.

As Ceasas do Sul foram as únicas a registrar queda devido aos efeitos do El Niño e excesso de chuvas, enquanto as demais regiões apresentaram crescimento tanto em quantidade quanto em valor transacionado.

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