Viaturas blindadas da PF chegam à Bahia
Três viaturas blindadas da Polícia Federal (PF) que foram enviadas à Bahia para reforçar o combate ao crime organizado chegaram em Salvador na manhã desta sexta-feira (22). Os veículos foram transportados em um navio da Marinha, que saiu do porto do Rio de Janeiro na segunda-feira (18) e desembarcou no porto da capital baiana pouco antes das 11h.
A operação para a retirada dos veículos de dentro da embarcação começou por volta das 13h10.
Semelhante ao “Caveirão” utilizado em grandes operações no estado do Rio de Janeiro, o “Scorpio” tem capacidade para 11 ocupantes e foi fabricado nos Emirados Árabes Unidos.
Os blindados são resistentes a ataques com armas de fogo, inclusive de grosso calibre. Além disso, propiciam uma atuação mais rápida e eficiente em localidades que veículos tradicionais têm dificuldades de acesso. Não se sabe quando as viaturas entram em operação.
Na terça-feira (19), o superintendente da PF, Flávio Albergaria, disse que as equipes que vão utilizá-las vão passar por capacitação. Conforme a PF, os blindados serão usados pelo Comando de Operações Táticas (COT) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Os veículos foram transportados em um dos maiores navios da Marinha Brasileira, o aeródromo multi propósito. A viagem do Rio de Janeiro para a Bahia durou quatro dias e foi acompanhada por agentes da Polícia Federal, para garantir segurança das viaturas.
Com este reforço, a PF baiana passará a atuar com cinco blindados nas operações da força-tarefa de segurança no combate ao crime organizado. Uma força de segurança que reúne as polícias, Civil, Militar e Federal atua com 400 homens no estado, desde o mês passado.
Segundo a PF, a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) fortalece a relação entre os dois órgãos, com o objetivo de intensificar o enfrentamento às organizações e associações criminosas.
O pacto visa combater também o tráfico de drogas e armas, delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores, lavagem e ocultação de bens, direitos e valores e outros crimes correlatos, como recuperação de ativos e repressão à “lavagem de dinheiro”. O prazo de vigência do acordo é de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Com informações do G1 Bahia