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OAB convida maternidade de Camaçari para discutir violência obstétrica

 OAB convida maternidade de Camaçari para discutir violência obstétrica

Foto: Divulgação / FESF-SUS

A Maternidade Regional de Camaçari (MRC), que tem gestão da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS) em parceria com o Governo do Estado, esteve presente no I Seminário sobre violências obstétricas da OAB/BA. A diretora administrativa Gabriela Mendes foi convidada a falar sobre as boas práticas dentro da unidade, que sempre incentiva o parto natural e humanizado, exceto quando as condições clínicas da gestante possam ter riscos.

A diretora da unidade, Aline Costa, e a diretora médica, Ednaide Silva, também acompanharam a apresentação sobre o trabalho desenvolvido pela MRC.

“O debate amplo, com a comunidade, baseado em evidências científicas e nos direitos das mulheres e crianças terá sempre apoio da maternidade”, destacou Aline.

Além das representantes da FESF-SUS, advogados, médicos, delegados, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública estiveram presentes, debatendo sobre esse problema grave que atinge as mulheres. A ideia é promover um parto ainda mais humanizado e tranquilo para as mamães.

A diretora administrativa da MRC destacou a importância da humanização nos partos.

“As boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento estão nos itens mais importantes difundidos entre os profissionais de saúde aqui da Maternidade Regional de Camaçari. Temos trabalhado para consolidar essa prática, baseada em evidências científicas, favorecendo um cuidado integral para mãe e para o bebê”, enfatizou Gabriela Mendes.

A maternidade

A MRC realiza cerca de 450 partos por mês, dentre os procedimentos cesáreos e os partos normais, todos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade conta com 105 leitos, sendo 56 de obstetrícia; 08 de gestação de alto risco; 04 de cirurgia ginecológica; 04 de cirurgia plástica; 08 de neonatologia clínica; 10 de UTI neonatal, 10 UCI convencional, 05 de UCI Canguru.

“Discutir com a sociedade o tema da violência obstétrica, as percepções da mulher e o como as instituições se organizam, possibilita a ampliação do conhecimento e o fortalecimento do serviço na rede assistencial, visando sempre a qualidade do cuidado e a redução da mortalidade materna e neonatal”, complementou Aline Costa, reforçando a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

A maternidade atende tanto por regulação, via Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), quanto por demanda espontânea, realizando todos os procedimentos pelo SUS. Além da MRC, a FESF-SUS também administra, em parceria com o Governo do Estado, o Hospital Materno-infantil Dr. Joaquim Sampaio (HMIJS) e as policlínicas dos bairros de Escada e Narandiba, em Salvador.

Fotos: Divulgação / FESF-SUS

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