Google proíbe anúncios políticos impulsionados em resposta a determinação do TSE
A partir de 1º de maio, o Google vai proibir a veiculação de anúncios políticos impulsionados. A medida é uma resposta à determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que grandes empresas de tecnologia sigam as normas estabelecidas para as eleições municipais de 2024.
A empresa precisou desenvolver um painel para exibir vários anúncios, uma tarefa viável graças à tecnologia. No entanto, devido ao temor de possíveis falhas no sistema, que poderiam resultar em sanções por parte do TSE, o Google optou por suspender a possibilidade de promover conteúdo de candidatos através do Google Ads.
As organizações devem investir em conteúdos patrocinados e manter registros desses anúncios para monitorar, em tempo real, o conteúdo, os custos, os pagadores e as características dos grupos de pessoas que compõem o público-alvo do anúncio contratado. Além disso, é essencial oferecer um instrumento de pesquisa fácil de usar e acessível, que permita uma busca avançada nos registros contidos no banco de dados.
A empresa destacou em comunicado seu compromisso global em apoiar a integridade das eleições e manter um diálogo contínuo com as autoridades responsáveis.
“Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”, informou.