Morre Jorginho Ramos, referência no jornalismo baiano
Morreu nesta quinta-feira (04) uma das figuras mais carismáticas do jornalismo da Bahia. Jorginho Ramos, que também era pesquisador e escritor, especialmente dedicado aos estudos sobre História do Recôncavo e da Bahia, nasceu em Ipirá e foi criado na cidade de Cachoeira.
Jorginho foi presidente do Sinjorba, atuou no Jornal Diário de Notícias e nas TVs Bandeirantes, Aratu, Bahia, Santa Cruz, de Itabuna e Educativa. Em meado dos anos 2000, passou a dirigir a Central de Jornalismo do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia.
Como professor, lecionou Metodologia e Didática do Ensino Superior na Faculdade São Bento, da Bahia. Lecionou também na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Trabalhou também na Faculdade 2 de Julho e na Faculdade de Turismo da Bahia.
Foi subsecretário de Comunicação da Prefeitura de Salvador. Trabalhou na Assessoria de Imprensa de diferentes órgãos públicos baianos, entre os quais O Teatro Castro Alves e o Instituto do Meio Ambiente.
Lecionou ainda jornalismo em Angola. Em 2011, publicou pela Solisluna Editora o livro “O Semeador de Orquestras – História de um Maestro Abolicionista” sobre a vida e a obra do maestro baiano Tranquilino Bastos.
Já aposentado, mas na ativa, em 2024, tinha assumido a diretoria da Biblioteca Ruy Barbosa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, de onde também era pesquisador. Era ainda primeiro-secretário da ABI – Associação Baiana de Imprensa.
Ele completaria 69 anos no dia 22 de abril e deixa os filhos Diego e Desireé, além de sua companheira de décadas,
Aninha Ramos. O jornalismo baiano lamenta profundamente a perda do colega e se solidariza com a família.
O Sinjorba informou que há poucos dias ele esteve na sede da entidade para eternizar sua contribuição com a doação à Biblioteca do Jornalista Baiano, iniciativa que visa valorizar a produção literária do jornalismo.
A cerimônia de cremação será nesta sexta-feira (5) pela tarde, em local a ser confirmado.
Foto: Arquivo Pessoal